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terça-feira, 28 de junho de 2011

lan houses



“Atualmente metade dos brasileiros acessa a internet fora de casa em lan houses. No entanto, o Congresso discute novas regras para regular o serviço que atrai muitos adolescentes. O projeto, que já foi aprovado na Câmara dos Deputados, está, agora, no Senado. A idéia é transformar as lan houses em centros de inclusão digital.
Quem defende essa idéia lembra sempre que metade dos brasileiros acessa a internet nesses locais. Os críticos do projeto dizem que um dos pontos pode, simplesmente, inviabilizar a existência da lan houses, pois exige o cadastramento do freqüentador”. Fonte: G1


As lan houses de certo modo, conduziram o processo de informatização, há muito tempo as lan houses começaram quase informalmente o processo inclusão digital. Numa época que não se tinha tanto incentivo e as maquinas caras e bem lentas, faziam a festa dos garotos que se amontoavam. Alguns pela primeira vez podia realmente usar um computador.


De modo algum há um empecilho em cadastrar os usuários, muitas casas já cadastram usuários que ganham descontos por acesso. Em um país onde internet não é para todos e que pagamos a internet caro por uma conexão lenta e caótica a lan house é uma saída para os moradores da periferia que muitas vezes nem, a precária internet tem direito.
Essas casas de informação digital e acessibilidade precisam de alguma maneira, se transformar formalmente em agentes de culturas, centro onde se fomente não só a inclusão digital com responsabilidade, mas a animação cultural dentro de cyber espaços, a cultura digital se podemos assim dizer, precisa se desvincular aos dos “trolls” que tanto infernizam a vida dos usuários “comuns”, também não seria preciso uma profissionalização, como web designer.
O crescimento independente das lans e o uso da rede sem qualquer tipo de acompanhamento ajudou a criar uma geração perdida na sua criatividade usando-a para causas infantis e sem cunho político ou social. A inclusão digital não veio acompanhada por uma educação “digital” não há valores muito bem definidos na rede, a internet é um mundo a parte e sem qualquer tipo de autoridade ou lei.

Talvez este projeto de lei não seja uma solução viável aos nossos jovens usuários, por estar só controlando e não incentivando novas praticas e novos valores, a mídia digital é uma zorra, mas com lógica e com dialogo pode ser muito bem transformada e criando espaços culturais com riqueza.


Antônio

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