Projeto Encontros Sociais

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domingo, 4 de dezembro de 2011

Mídia e consumo: drogas


Como se sabe, a mídia é um dos agentes formadores do que conhecemos por opinião pública. Essa questão é extremamente importante, em um país onde as pessoas tomam as informações expostas na TV, por exemplo, como corretas se acomodando e não as confrontando com outras fontes de conhecimento.
Em comunidades carentes essa situação é ainda mais grave, a influência de fatores relativos ao meio em que vivem crianças e adolescentes e os baixos índices de escolaridades dos adultos deixam os jovens a mercê dos que é reproduzido pelos meios de comunicação, sendo estes em muitos casos, o educador desses cidadãos. Situação que torna-se um problema quando se percebe que no país a mídia sofre uma manipulação feroz.
Ao se falar de drogas duas situações são importantes para serem tratadas aqui.
A primeira é que, hoje a mídia através de TV, rádio, jornais, revistas e etc. nos fazem pensar que vivemos em um lugar onde predomina uma epidemia única de drogas ilícitas, como o crak. Esta postura gera uma situação de desespero entre os adultos em relação ao uso de drogas pelos jovens, levando-os a um controle desmedido, em vez da aproximação e do diálogo com eles, muito mais eficientes.

Esse clima de terror desperta nos jovens um aumento da curiosidade em torno do fascínio que os meios de comunicação atribuem às drogas, promovendo uma maior atração pelo consumo, especialmente entre aqueles que, ao tomar contato com as notícias, julgam que o uso é geral e que, portanto "para ser aceito" também deve aderir a esse comportamento
A segunda situação preocupante na influência da mídia sobre os comportamentos de risco em relação às drogas, não apenas dos jovens, mas de adultos e até de crianças, refere-se às propagandas das chamadas drogas lícitas: a bebida e o cigarro.

A publicidade desses produtos associa beber e fumar com diversão, charme, alegria, aventura, sucesso profissional, ótimo desempenho esportivo e aceitação social.

As tímidas referências aos efeitos negativos do consumo dessas substâncias acabam por perder-se no conjunto da peça publicitária, não constituindo uma verdadeira informação, nem colocando em dúvida os supostos efeitos positivos que são alardeados. E por isso, mesmo pessoas esclarecidas deixam-se influenciar acriticamente pelo que é divulgado.

Abaixo trouxe um vídeo  fundamental para entender de uma vez por todas como a oligarquia midiática destrói um dos nossos direitos fundamentais, que é o direito à comunicação. 
Didático, a matéria mostra que a concentração dos grandes veículos de comunicação na mão de poucas famílias beira a monarquia, já que o poder é transmitido de pai para filho. 



Robson Cavalcanti

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