Projeto Encontros Sociais

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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Oficina de Robótica na Escola Estadual Artur Mendonça



Durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, a Escola Estadual Artur Mendonça, localizada no município de Moreno-PE, ofereceu uma oficina de Introdução à Robótica. A oficina de robótica foi uma ideia dos próprios professores que organizaram a Semana de Ciência e Tecnologia na escola. Eu recebi um convite de Cleydyr Bezerra, um colega de faculdade, para ministrar a oficina. Ele é ex-aluno dessa escola e mantém uma relação próxima com os professores. Durante a SNCT, o próprio ministrou uma oficina de Introdução à Programação. A oficina de robótica aconteceu nos dia 18 e 20 de outubro de 2012. No primeiro dia, os estudantes do Ensino Médio inscritos na oficina tiveram um primeiro contato com a robótica através de vídeos e desenvolveram um pequeno projeto, o da baratinha elétrica. No segundo dia, esses mesmos alunos puderam passar seus conhecimentos para os estudantes do Ensino Fundamental e, juntos, criaram novos projetos, baseados nos conceitos aprendidos e no material disponível.



Oficina (1ª Parte)

Oficina (2ª Parte)


Sofia Galvão


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

CURSO PRÉ-VESTIBULAR GRATUITO NA ESCOLA ESTADUAL CARLOS ALBERTO GONÇALVES DE ALMEIDA




O PROJETO ENCONTROS SOCIAIS, EM PARCERIA COM O NÚCLEO ARIANO SUASSUNA DE ESTUDOS BRASILEIROS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO E A ESCOLA ESTADUAL CARLOS ALBERTO GONÇALVES DE ALMEIDA, DIVULGA SEU CALENDÁRIO DE MATRÍCULA PARA O CURSO PRÉ-VESTIBULAR CAMBIAR DE 2013. AULAS DE TODAS AS MATÉRIAS OCORREM NAS DEPENDÊNCIAS DA ESCOLA E SÃO MINISTRADAS DE SEGUNDA À SEXTA-FEIRA, SEMPRE DAS 18:30 ÀS 21:30, POR PROFESSORES VOLUNTÁRIOS ORIUNDOS DE VÁRIOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UFPE, E MESMO JÁ GRADUADOS. ALÉM DAS AULAS, O PRÉ-VESTIBULAR PROMOVE PASSEIOS E ATIVIDADES EXTRACLASSE.

O PRÉ-VESTIBULAR DO PROJETO ENCONTROS SOCIAIS, COORDENADO PELO SOCIÓLOGO E ANTROPÓLOGO NORMANDO DE ALBUQUERQUE MELO, ESTÁ NO SEU SEGUNDO ANO DE FUNCIONAMENTO NA ESCOLA ESTADUAL CARLOS ALBERTO, SITUADA NA RUA GOMES TABORDA (ANTIGA RUA DA LAMA, PRÓXIMA AO “BAILE PERFUMADO”), COM APOIO DA GESTORA IZA FARIAS. EM 2012, LEVAMOS OS ESTUDANTES PARA CONHECEREM A UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, PROMOVEMOS UM TORNEIO DE FUTEBOL DE SALÃO ENTRE PROFESSORES E ESTUDANTES DO CURSO E ORGANIZAMOS UMA AULA ESPETÁCULO COM O MESTRE ARIANO SUASSUNA NA PRÓPRIA ESCOLA ABERTA PARA TODA A COMUNIDADE ESCOLAR.

AS MATRÍCULAS PARA O ANO DE 2013 DEVEM SER FEITAS NA SECRETARIA DA ESCOLA ESTADUAL CARLOS ALBERTO, A PARTIR DO DIA 10 DE DEZEMBRO. SERÃO DISPONIBILIZADAS 100 VAGAS. NÃO TEMOS RESTRIÇÃO AO PÚBLICO, MAS PREFERENCIALMENTE O CURSO É DESTINADO A ALUNOS DO ÚLTIMO ANO DO ENSINO MÉDIO ORIUNDOS DE ESCOLAS PÚBLICAS, OU QUE JÁ O TENHAM CONCLUÍDO, ALÉM DE EGRESSOS DO TRAVESSIA MÉDIO. É NECESSÁRIO QUE OS INTERESSADOS LEVEM: UMA FOTO 3X4, XEROX DA CARTEIRA DE IDENTIDADE E DO COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA, ALÉM DE R$ 20,00 PARA A TAXA DE INSCRIÇÃO. NÃO COBRAMOS MENSALIDADE, APENAS A TAXA DE INSCRIÇÃO E A TAXA DE RENOVAÇÃO DE MATRÍCULA PARA O SEGUNDO SEMESTRE, NO MESMO VALOR, QUE SÃO REVERTIDAS PARA OS PRÓPRIOS CURSISTAS.

OBSERVAÇÃO: A MATRÍCULA DOS INTERESSADOS QUE AINDA NÃO TENHAM COMPLETADO 18 ANOS SÓ PODERÁ SER FEITA PELOS PAIS OU RESPONSÁVEIS, QUE DEVERÃO LEVAR TAMBÉM UMA XEROX DA SUA PRÓPRIA CARTEIRA DE IDENTIDADE, ALÉM DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA CADA ESTUDANTE.

ESTA INICIATIVA, BASEADA NO TRABALHO DE PROFESSORES VOLUNTÁRIOS, VISA DAR MELHORES CONDIÇÕES DOS ESTUDANTES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO ENFRENTAREM O ENEM E INGRESSAREM NO ENSINO SUPERIOR. AS AULAS TERÃO INÍCIO NO DIA 18 DE FEVEREIRO DE 2013.

MAIORES INFORMAÇÕES PELOS TELEFONES: 

8522 65 13 (COORDENAÇÃO DO PROJETO)
3181 41 35 (SECRETARIA DA ESCOLA)

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

JUNTE-SE A NOSSA CORRENTE DO BEM




CHAMADA DE VOLUNTÁRIOS

O PROJETO ENCONTROS SOCIAIS, VINCULADO AO NÚCLEO ARIANO SUASSUNA DE ESTUDOS BRASILEIROS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (NASEB/UFPE), ABRE NESTE DIA 7 DE NOVEMBRO DE 2012, SUA CHAMADA PÚBLICA PARA ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS (OU QUE JÁ TENHAM A GRADUAÇÃO CONCLUÍDA) DISPOSTOS A ATUAREM COMO PROFESSORES VOLUNTÁRIOS NO PRÉ-VESTIBULAR CAMBIAR NA VIGÊNCIA DE 2013. O CURSO É DESENVOLVIDO NA ESCOLA ESTADUAL CARLOS ALBERTO GONÇALVES DE ALMEIDA, NO BAIRRO DO PRADO (PRÓXIMO AO BAILE PERFUMADO), E DESTINADO A ESTUDANTES DAS CLASSES POPULARES INTERESSADOS EM CONCORRER A VAGAS NO ENSINO SUPERIOR. AS AULAS SÃO NO TURNO DA NOITE, DAS 18:30 ÀS 21:30, DE SEGUNDA ATÉ SEXTA-FEIRA. ESPERA-SE QUE OS VOLUNTÁRIOS CUMPRAM UMA CARGA HORÁRIA DE 1 HORA POR SEMANA (A SER COMBINADA COM A COORDENAÇÃO DO CURSO). POR ESSE TRABALHO, CADA VOLUNTÁRIO SERÁ DEVIDAMENTE CERTIFICADO. OS INTERESSADOS DEVEM ENVIAR UMA MENSAGEM PARA O E-MAIL PROJETOENCONTROSSOCIAIS@GMAIL.COM, COM SEUS CONTATOS TELEFÔNICOS, SEU CURSO DE ORIGEM E INSTITUIÇÃO, E A DISCIPLINA EM QUE DESEJAM ATUAR. DÚVIDAS TAMBÉM PODEM SER ENCAMINHADAS PARA ESTE E-MAIL.

A CHAMADA TAMBÉM SE DESTINA A:

ESTUDANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA QUE DESEJEM TRABALHAR JOGOS COOPERATIVOS COM OS ESTUDANTES DA ESCOLA, EM TURNO A SER COMBINADO.

VOLUNTARIE-SE!

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Uma Iniciativa na Comunidade do Bode - Pina (Recife-PE)

"A Mão e a Luva - a história de um traficante de livros"

"A Mão e a Luva" é o livro que inspirou o nosso protagonista, Ricardo Gomez Ferraz, para iniciar uma revolução silenciosa em uma das favelas mais perigosas do Brasil. Ele coletou livros ao longo de um período de 15 anos e incentivou dezenas de crianças e adultos para lê-los. Ao fazer isso, ele ajudou a mantê-los longe da venda de drogas, prostituição e criminalidade. Em 2008, ele recebeu um prêmio estimado por Teleglobo por seus serviços à sociedade. Graças ao trabalho de Ricardo, o Ministério da Cultura tem, até à data, financiado 514 pequenas bibliotecas em favelas do Brasil.
 

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Futebol na Escola Carlos Alberto




                               
                               



No dia 9 de outubro, foi realizado o torneio de futebol de salão do Projeto Encontros Sociais, com a participação dos professores do Pré-Acadêmico mantido na Escola Estadual Carlos Alberto Gonçalves de Almeida (onde foi realizado o torneio), estudantes que cursam o Pré-Acadêmico, e estudantes do Projeto Travessia que funciona na Escola. A atividade foi realizada para atender os anseios dos estudantes do Pré-Acadêmico e ao mesmo tempo, estreitar os laços e fortalecer uma parceria tão profícua com a escola, aproximando a comunidade universitária da comunidade externa, a Universidade da Escola Pública. 

O torneio contou com 3 times: professores do Pré-Acadêmico, estudantes dos Pré-Acadêmico e o time campeão do torneio do Projeto Travessia. Ao todo, foram realizados 3 jogos, de dois tempos de 10 minutos cada um. Os professores foram vitoriosos nas duas partidas em que disputaram e conquistaram o torneio, dando um "show de bola" dentro e fora da sala de aula. No entanto, a maior conquista foi o fortalecimento da relação entre os envolvidos. O espírito lúdico predominou. A torcida foi uma quarta equipe que animou aquela noite promovida pelo Projeto Encontros Sociais, com o apoio da Gestão da Escola Carlos Alberto. Viva as forças da boa vontade!!!


Equipe Campeã do Torneio do Travessia


                                                Equipe dos Estudantes do Pré-Acadêmico

                                              Equipe dos Professores do Pré-Acadêmico



Texto: Normando de Albuquerque
Fotos: Luciana Menezes

sábado, 6 de outubro de 2012

Aula Espetáculo de Ariano Suassuna


Ariano Suassuna apresenta aula espetáculo em escola da rede estadual no Prado

Atividade foi promovida pela escola a partir do Projeto de Pré-vestibular Encontros Sociais (Prevest)



Assessoria de Comunicação - 03/10/2012 17:51h


Créditos: Alyne Pinheiro
A Escola Estadual Carlos Alberto, localizada no Prado, Zona Oeste do Recife, recebeu na tarde desta quarta-feira (03) a Aula Espetáculo de Ariano Suassuna. A ocasião foi promovida pela escola a partir do Projeto Pré-vestibular Encontros Sociais (Prevest) em parceria com o Núcleo Ariano Suassuna de Estudos Brasileiros (Naseb), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Ariano é patrono do Núcleo Naseb, com isso, os coordenadores do projeto acharam que uma aula espetáculo do escritor só teria a acrescentar aos estudantes da unidade. “A escola tinha vontade de receber Ariano e nós do núcleo achamos que essa seria uma oportunidade imperdível para esses meninos. Ele tem muito a dizer e nós sempre temos muito a aprender”, diz o coordenador do projeto, Normando Albuquerque.
Na ocasião, o estudante do 3º ano Marcelo Barbosa, de 22 anos, prestou uma homenagem ao romancista lhe dando de presente uma tela feita por ele, a qual retrata a figura de uma mulher em meio à cultura popular. “Achei muito rica a palestra de Ariano, na verdade achei o máximo”, comentou Marcelo.
Parcerias - O Prevest está em sua primeira edição e atende cerca de 40 alunos. As aulas são ministradas por voluntários da UFPE, todos os dias, onde são trabalhadas todas as matérias em forma intensiva com os estudantes, e a cada dois meses são feitos simulados onde os professores identificam o nível de aprendizado de cada um.
O Núcleo Naseb também trouxe para a escola o projeto Pontes de Cultura, que existe desde 2009 e este ano está atendendo aos alunos da escola Carlos Alberto e a toda comunidade. O Pontes de Cultura trabalha uma integração com o Mais Educação e oferece oficinas e grupos de rádio, TV e Internet aos estudantes.


http://www.educacao.pe.gov.br/?pag=1&cat=18&art=805

terça-feira, 12 de junho de 2012

Terça no Mangue



Esse movimento é realizado na comunidade da ilha de Deus, que por um tempo ficou conhecida como “ilha sem Deus”, na qual esta localizada no bairro da Imbiribeira. Tem uma população de cerca de 900 pessoas. A taxa de analfabetismo entre os moradores é de 50%, menos de 30% têm água encanada ou coleta de lixo


Este local é considerado uma das comunidades mais ativa e dinâmica da cidade do Recife, na perspectiva da cultura da pesca artesanal, sendo ela também uma Área de Preservação Permanente por ser uma das maiores áreas de mangue em zona urbana do Brasil. Nela a maioria da população sobrevive da extração dos recursos do mangue, como pesca e coleta de crustáceos. 


Mas esta área esta sendo ameaçada a ser transformada em uma unidade de conservação de projeção integral, onde a própria população não poderia tirar mais o seu sustento através da pesca, que ali sempre foi feita, pois no local só seria permitido programas como visitação, educação ambiental e pesquisa científica. Mesmo com um quadro tão desfavorável, a necessidade de preservação do meio ambiente mobilizou a comunidade a ponto de transformarem o manguezal em atração turística.  


Através dessa força de vontade, eles criaram a Terça no Mangue, que é uma das ações do Caranguejo Uçá que tem como objetivo a ação e educação ambiental, no intercâmbio com escolas, grupos e pessoas comprometidas com o equilíbrio do manguezal, e consequentemente com toda a cidade do Recife. 


Um dos focos de ação diz respeito à atitude responsável do caranguejeiro, quanto a não utilização de artifícios predatórios, através do diálogo direto e reflexivo, na direção da construção coletiva da dignidade e do respeito a todas as espécies, inclusive do homem, como parte integrante do meio. A coleta dos resíduos agressores do meio ambiente também é alvo, também a luta contra formas predatórias de coleta do caranguejo, assim como o respeito as diversas espécies deste habitat, inclusive do homem, além de proporcionar uma reflexão a cerca da origem dos focos de poluição, que invadem e transformam a paisagem e as vidas dos mangues do Recife.


Passeio de alunos pelo mangue

Pescadores no Mangue








Juliana Barral

segunda-feira, 28 de maio de 2012


De inspiração internacional o projeto Doutores da Alegria está presente em quatro capitais brasileiras são elas: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife. A fascinante trajetória desse grupo de palhaços, que hoje não necessariamente têm essa atividade como profissão, visto que o grupo é composto de pessoas comprometidas com o ideal de se entregarem a magnífica experiência de arrancar olhares brilhantes e largos sorrisos de crianças internadas em unidades hospitalares por onde a trupe passa.


O vídeo abaixo é o trailer do fime "Doutores da Alegria: o filme", que permite visualizar o trabalho desenvolvido:






Tudo se inicia quando em meados da década de 1980 um palhaço americano por nome de Michael Chistensen, ao realizar uma apresentação um hospital de Nova Iorque, pede autorização para falar com as crianças internadas que não puderam sair de seus leitos para prestigiar o evento. Essa foi uma maravilhosa experiência do grupo que o palhaço compunha, a partir de então estavam lançadas as bases para uma ação orientada para valorização da pessoa humana, seja qual for às circunstancias por ela vivenciada.


Através do intercambio, ou melhor, da troca de experiências esses palhaços descobriram que as mesmas atividades eram praticadas em outros países, quando em 1991 Wellington Nogueira, faz a tentativa de implementar um projeto semelhante aqui no Brasil. Em setembro do referido ano, é realizada a primeira visita da alegria do grupo brasileiro no Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (hoje Hospital da Criança) em São Paulo.


Esse breve relato do histórico dos Doutores da Alegria é para explicitar quão grande é o efeito transformador de ações que prezam pela valorização do outro, e se orientam na troca mútua de respeito, amor, alegria, esperança. Enfim é através de suas atividades que a trupe se constrói e constrói novas expectativas para as crianças hospitalizadas, seus pais e para os profissionais de saúde nas unidades visitadas..

A última unidade dos Doutores da Alegria foi aberta em Recife (PE), sob a coordenação do ator Fernando Escrich, já tem atuação nos seguintes locais: Hospital Oswaldo Cruz, Hospital Barão de Lucena, Hospital da Restauração, Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira – IMIP.






Apesar da limitada da presença em 4 capitais brasileiras, o projeto influencia ações em todo o Brasil, e permite a participação voluntária em diversos lugares, fora da sua sede.


Em linhas gerais, os trabalhos fora das sedes são mais flexíveis principalmente quanto aos participantes, uma vez que a grande parte do grupo é voluntária (um contraposto à sede que conta com a maior parte dos participantes com ligação ao teatro e/ou música).


Com um motivo comum (parente com câncer), eu, Priscila, tive a oportunidade de participar de algumas atividades dos “Doutores Coloridos”, onde o palhaço Dr. Pipoca, integrante dos Doutores da Alegria de São Paulo, estende suas atividades à sua cidade natal, Jacareí (no Vale do Paraíba), concomitantemente à inúmeros voluntários que variam de atores, enfermeiros e psicólogos à engenheiros, estudantes e donas de casa.


Em uma das experiências aconteceu no Hospital São Francisco de Assis, que por coincidência foi o mesmo lugar onde minha avó estava fazendo o tratamento do câncer no estômago, conheci Janaína, chamada de Jana por todo corpo médico local.


Um dia com Jana me vez rever muitos pontos importantes, e acreditar nos detalhes da vida. Poucos dias depois da tarde passada com Jana ela faleceu, mas sua força e sorriso foram bases para a recuperação da minha avó.


Tal trabalho favorece na recuperação mais rápida do paciente, como já foi mostrado em algumas pesquisas uma vez que ajuda na quebra da tensão que o tratamento gera e ainda ajuda a família a abstrair a dor recorrente desse processo, além de engrandecer quem se disponibiliza a vivenciar essa experiência mágica.


Foto tirada depois das conversas na central de Quimioterapia do Hospital  São Francisco de Assis (Jacareí - SP)
Mais informações no site dos Doutores da Alegria:  http://www.doutoresdaalegria.org.br/








Priscila Lima
Stephanne Hellen

segunda-feira, 21 de maio de 2012

ProJovem Adolescente - Recife



Mesmo com programas do governo que buscam uma distribuição de renda mais igualitária, tentando diminuir o nível de pobreza, ainda encontramos vários problemas decorrentes dessa desigualdade social, entre eles, o desemprego, a má qualidade do sistema educacional, o alto índice de analfabetismo funcional, o alto índice de jovens fora da escola e etc.

“Entre os anos 1996 e 2006, houve um aumento de 31,3% dos homicídios na população jovem de 15 a 24 anos de idade. Esse crescimento supera o ocorrido pelos homicídios na população total (20%), no mesmo período.”
Mapa da Violência no Brasil 2008

Logo como participante de todos esses problemas está o jovem, excluído e impedido de desenvolver sua autonomia, sua cidadania, sua cultura. Dessa forma, faz-se necessária a presença de ações políticas promovidas pelo poder público que atuam junto a esse setor da sociedade.

O Projovem Adolescente Recife, parte integrante do conjunto de políticas pensadas para a juventude, tem o intuito de garantir aos jovens, entre 15 e 17 anos, principalmente aos egressos de medidas socioeducativas, um apoio com o intuito de complementar e manter o jovem no sistema educacional através dos chamados “coletivos”, grupos de jovens organizados por orientadores sociais. Atua também na inserção, reinserção e permanência dos jovens na escola, com todo o aparato psicossocial necessário. 

O Programa também integra a Política Nacional de Assistência Social - PNAS, devendo seguir os princípios e diretrizes desta Política. Trata-se de serviço de proteção básica, a contribuição para a preparação para o mundo do trabalho; bem como a proteção, socialização e fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários do público jovem. 

É importante explicitar que o Coletivo de Jovens é um espaço de convivência e participação no qual serão desenvolvidas reflexões e atividades práticas a partir dos temas de meio ambiente,  cultura, esporte e lazer, saúde, trabalho e cidadania, direitos humanos e socioassistenciais. Para a realização dessas atividades é necessário mostrar a importância de valores, princípios e regras que orientam a convivência social e a relação entre direitos e deveres,  vivência coletiva e democrática da construção das regras de convivência no Coletivo. O resultado desse trabalho é a solidariedade e a igualdade. 

O tema da juventude ocupa um lugar de destaque na sociedade atual. Ações como a do pro jovem, objetivam reduzir a pobreza e a desigualdade, promover a autonomia e a inclusão social de pessoas em situação de vulnerabilidade social. É necessário que o governo garanta a todos e a todas as oportunidades para desenvolverem plenamente suas potencialidades e capacidades e, assim, viverem de forma digna e autônoma.

Rosalia Andrade
Dhyogo Cavalcanti

terça-feira, 15 de maio de 2012

CUFA (Central Única Das Favelas)

A CUFA nasceu como um movimento de dentro da favela para dar voz aos intitulados “favelados”, uma organização social que reúne uma serie de ações e frentes em diversas favelas em todo Brasil. Usando da base do hip hop de ação social e integração entre os indivíduos, a CUFA desde 1999 vem tentando dar voz aos jovens moradores desses bairros, que em sua maioria são negros.


A CUFA organiza eventos visando intensificar e potencializar o talento da juventude em situação de risco, como oficinas de DJ; Break, Graffiti, Escolinha de Basquete de Rua, Skate, Informática, Gastronomia, Audiovisual e muitas outras, mostrando que a comunidade tem potencial para gerir seu progresso com sua própria mão-de-obra sem deixar de se comunicar com as outras comunidades e criando novas redes de sociabilidade.


A organização assim como o Hip Hop e toda a “cultura de rua” ligada ao movimento se estendeu aos quatro cantos e se alimentou de varias fontes, ganhando apoio da mídia deixando a favela e caindo no gosto da classe média, dessa forma consegui muito destaque e capitalizou recursos para se ampliar ainda mais e ganhar terreno transformando a vida nas favelas pelo Brasil.


Apesar de grandiosa e bem vista por todos a CUFA apresenta alguns problemas, pelo tamanho e toda extensão que a CUFA tem ela não consegue gerenciar de perto todos as ações em todos os locais, logo, algumas localidades se beneficiam muito mais do que outras, algo que considero normal em um tipo de ação desse porte. Outro ponto é  que as localidades atendidas ficam numa certa dependências da CUFA; um dos maiores problemas que se enfrentam ao iniciar um trabalho desse é suscitar a auto-gestão, que na maioria dos casos dura pouco tempo.


Acredito que a CUFA é algo grandiosos como jamais vimos, mas outros programas como estes podem ser criados a partir de um modelo de auto-sufiência dentro das comunidades, mesmo que sem o recurso necessário, que muitas vezes provem de fontes duvidosas, é possível fazer um trabalho e aprimorar o talento que sai das comunidades!
http://cufa.org.br/


Antonio Marques

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Programa PETI - Programa de Erradicação do Trabalho Infantil


O PETI é um programa do Governo Federal, gerido pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, tendo como objetivo a erradicação do trabalho de crianças e adolescentes menores de 16 anos, garantindo o acesso à escola e a educação sócio-escolar. Esse programa visa estabelecer parcerias com os Governos Estaduais e Municipais (principalmente no item do financiamento), pretendendo que o Programa chegue ao acesso de todas as crianças que trabalham.
É de suma importância a existência da Comissão Municipal de Erradicação do Trabalho Infantil tem como intuito garantir órgãos gestores das áreas de Assistência Social, Trabalho, Educação e Saúde, Conselhos de Assistência Social, de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselho Tutelar, Ministério Publico,Delegacia Regional do Trabalho ou postos, entre outras instituições e órgãos que visem garantir a proteção a essas crianças/adolescentes. O papel da Comissão Municipal é contribuir para a sensibilização e mobilização de setores públicos e sociedade para combate ao problema. Entre outros papeis visa também sugerir procedimentos complementares para as diretrizes do PETI, acompanhar e supervisionar as atividades desenvolvidas, denunciar a ocorrência do trabalho infantil, etc.
Com a premissa de transferência de Renda, tendo como exemplo maior o Programa Bolsa Família, o Programa PETI transfere por criança retirada do trabalho infantil cerca de 25 à 40 reais, respeitando a densidade demográfica em que a criança e sua família se situa. Para que participe do Programa a família tem que retirar essas crianças/adolescentes de trabalho que envolva exploração infantil. Os mesmo devem estar devidamente matriculados em escolas de ensino regular e com frequência mínima de 85%. Além dos benefícios financeiros, o programa oferece ainda os seguintes benefícios:

• Apoia e orienta as famílias beneficiadas por meio de atividades de capacitação e geração de renda;
• Fomenta e incentiva a ampliação do universo de conhecimentos da criança e do adolescente, por intermédio de atividades culturais,desportivas e de lazer, no período complementar ao do ensino regular (Jornada Ampliada);
• Estimula a mudança de hábitos e atitudes, buscando a melhoria da qualidade de vida das famílias, numa estreita relação com a escola e a comunidade.

O Programa, no inicio de implementação (1999), teve caráter seletivo e de não-universalidade, pois tinha como característica ser implantado em cidades onde havia grande ocorrência de trabalho infantil, que revelam, em sua maioria, os maiores indicadores sociais. Assim sendo, ampliou-se em 2005 sua área de abrangência, assim como os critérios de implantação do Programa: prevenir a entrada precoce dessas crianças no ambiente do trabalho.
Vale salientar, que o Programa PETI não soluciona o problema do trabalho infantil, porém promove rebatimentos importantes no que tange as condições objetivas de sobrevivência, ou seja, a renda familiar e o consumo de mercadorias (alimento, roupas...), o incentivo ao acesso a escola e a participação das famílias na vida dessas crianças, de maneira geral, ou seja, há uma mudança de cultura no que se refere às práticas familiares no privado e no social.(PADILHA, 2008). Porém, ao mesmo tempo, legitima o trabalho infantil (de forma indireta), quando põe em prática a qualificação dos pais, e das próprias crianças e adolescentes, que não visa, a priori, a entrada no trabalho formal, tendo como premissa o empreendedorismo familiar que possui como principal consequência o uso das crianças e adolescentes nessas práticas de trabalho.

BIBLIOGRAFIA
PADILHA, Miriam Damasceno. Assistencia Social, Trabalho Infantil e Familia. UFPE, 2002.
Presidência da República Controladoria Geral da União – CGU, Portal da Transparência do Governo Federal. Site: http://www.portaltransparencia.gov.br/aprendaMais/documentos/curso_PETI.pdf.

Ana Fabíola Pontes e Mércia Cristina
Graduandas em Serviço Social - 6º Período.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Grupo Comjope ( Comunidade Jovem do Pereirinha)

  
  Seguindo as orientações de nossa tutoria, desde o início desse ano, as postagens do nosso grupo tem por linha temática: Projetos Sociais. É possível verificar que as postagens anteriores geralmente fizeram menção a projetos pouco conhecidos de grande parte das pessoas, e isso é de fundamental importância para que possamos conhecer melhor algumas das atividades de nosso país, que estão pautadas na construção de uma sociedade melhor. A atual postagem não se distanciará desta constatação, nela serão descritas as ações de um projeto social  que tem por nome Comjope ( Comunidade Jovem do Pereirinha) desenvolvido numa comunidade popularmente conhecida como Pereirinha, um conjunto de ruas do bairro de Água Fria na cidade do Recife-PE.
  Para que as informações aqui apresentadas tivessem maior legitimidade foi realizada uma entrevista com Alexandre de Almeida o atual presidente do projeto, tal entrevista foi semi-estruturada, sendo assim, orientada pelas perguntas descritas abaixo:

1. Quais as principais atividades desenvolvidas pelo grupo:
  • Festas comunitárias em datas comemorativas como: Dia das crianças, São João, Natal etc.
  •  Academia comunitária, com atividades físicas para todas as faixas etárias.
  •  Bingos comunitários, entre outras.
2. Qual o ano de fundação do Comjope? E atualmente quantas pessoas o compõe?
   O grupo foi fundado em 1998, ou seja, já existe a quatorze anos, no dia 18.01.2012 foi realizada uma assembléia  para que fosse escolhida uma nova diretoria, para que então, o grupo fosse registrado em cartório, este processo ainda está em andamento. Atualmente é composto por cinquenta pessoas em média, entre jovens, crianças e adultos.

3. De quem partiu a iniciativa de formação do grupo? 
     Alexandre o presidente do grupo fala que foi ele mesmo, que no mês de outubro de 1998, bem próximo a comemoração do dia das crianças, propôs a algumas pessoas da comunidade que se organizassem para realização de uma festa nesse dia , desde então o grupo foi formado.
    Ainda pergunto o que foi que o motivou a se articular com estas pessoas para realizar tal evento, ele diz que quando era criança e morava no bairro do Janga- Paulista-PE, sua mãe sempre organizava festas, atividades, em datas comemorativas, e ele percebia como aquilo era positivo para aquela comunidade, por isso, teve a iniciativa de organizar tais atividades em Água Fria também.

4. O grupo tem uma sede própria? Como é sua estrutura organizativa?
     O grupo não tem sede própria, funciona provisoriamente na residência do presidente, local em que se encontram semanalmente para discutir as ações que devem realizar.
        A estrutura organizativa do grupo é formada por uma diretoria composta por: Presidente e vice-presidente, secretária e vice-secretária, tesoureira, diretoria de articulação, diretoria de comunicação e diretoria jurídica.

5. Como é a questão do financiamento para as atividades?
     O grupo sobrevive com doações da comunidade, realização de rifas, bingos, venda de lanches, etc. O presidente fala que em breve será estipulada um mensalidade de valor simbólico para todos os participantes, tendo em vista a formação de um caixa para realização das ações comunitárias.

6. Quais as principais diretrizes que guiam as ações do grupo?
      Alexandre responde que toda ação do projeto é guiada para construção de uma comunidade melhor em diversos aspectos, sejam eles físicos ou espirituais. Por exemplo, a academia proporciona qualidade de vida, melhorando a saúde física e mental das pessoas, as festas são um espaço e interação entre toda comunidade.         Ele ainda relata que estas atividades têm ainda um objetivo maior, que é impedir que os jovens se envolvam com o tráfico de drogas muito comum no bairro, segundo ele são ações que mostram aos jovem que              " Existem outros meios para viver"

7. Os objetivos propostos pelo grupo têm sido alcançados?
       Sim. Em companhia de outros participantes do grupo o presidente responde que tudo que eles planejam executar tem dado certo, apesar de algumas dificuldades. 

8. Qual o retorno que as outras pessoas da comunidade dão as ações do grupo?
     Ele responde que o retorno é sempre positivo, as pessoas sempre participam e colaboram para que as atividades desenvolvidas tenham êxito. Além disso, as ações proporcionam uma integração entre moradores de outras comunidades.

9. As ações do grupo têm significado melhoria nas relações sociais da comunidade?
    Com toda certeza sim , pois as pessoas da vizinhança estão sempre interagindo e pensando em atividades que modifiquem os aspectos negativos como o tráfico de drogas, proporcionando uma melhoria na vida de todos na comunidade.

   Depois do exposto acima resta falar o que me motivou a relatar as ações desenvolvidas pelo Comjope, como moradora da comunidade, posso perceber que tais ações tem proporcionado grande melhoria nas relações comunitárias como um todo.

Dia das Crianças







Academia Comjope 






Contato:
Email: grupocomjope@hotmail.com


domingo, 15 de abril de 2012

GAP – Grupo de Apoio Preparatório

GAP – Grupo de Apoio Preparatório



Incluso na modalidade de pré-vestibular solidário é um projeto extensionista mantido com o apoio da Pró Reitoria de Extensão (PROEXT) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O GAP é um preparatório que tem ganhado destaque em suas seleções pela grande demanda de jovens interessados em participar da iniciativa. Com sede em uma casa particular, doada para sediar o projeto, está localizado na Praça de Casa Forte, bairro Casa forte (Recife-PE), bairro nobre do município (Fig. 1). A finalidade da iniciativa é tornar acessível às vagas nas instituições de ensino superior (UFPE, IFPE, UFRPE, UPE, entre outras nacionais) de qualidade aos que historicamente pouco usufruíram. Pelo seu caráter, o projeto visa atingir jovens de classes populares, advindos de um sistema educacional deficiente, tendo assim previamente, poucas chances de garantir sua vaga em alguma instituição de cursos superiores.

Fig. 1 - Casarão particular, cedido para sediar o GAP. No espaço convive na
parte da frente, moradores herdeiros do local e nos fundos, as salas de aula
e a secretaria do projeto. 
Essa característica do GAP, não torna excludente a participação de qualquer interessado em prestar o vestibular, ou seja, a origem de quem busca a vaga, não é um fator determinante. Ao mesmo tempo em que um aluno advindo de escola pública tem a oportunidade de participar do preparatório, o jovem que estudou em escola particular, também tem essa oportunidade. Atitude elogiável, já que, nem sempre por um aluno ser de escola particular, quer dizer que o mesmo necessariamente  tem uma boa condição de vida. Essa situação torna o projeto mais democrático. A seleção é feita através de um prova de nivelamento e um questionário sócio econômico (Fig. 2).  

Fig. 2 - Cartaz de seleção 2012. É comum encontrar
nos ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR)
a propaganda de seleção do GAP.
Após a passagem pelo processo seletivo, ao aluno que entra, é solicitada uma taxa irrisória destinada à manutenção do projeto direcionada para a elaboração do material didático utilizado no GAP. No entanto, pela grande maioria dos alunos serem de origem popular, é evidente que muitos não dispõem do valor cobrado para pagar. As pessoas que se inserem nessa situação são inclusos na modalidade “escalistas”. Os alunos escalistas geralmente são os jovens que se dispõem a ocupar algum cargo administrativo dentro do GAP, como uma forma de pagar a taxa “cobrada” pelo projeto, como já exposta, voltada para a manutenção do jovem, bem como do próprio projeto.
As aulas do GAP Pretende-se proporcionar um ambiente favorável ao estudo e formar uma equipe humana capacitada. Assim, a base da política pedagógica da iniciativa é composta de planejamento e material de estudo, uso de tecnologia como facilitador para apreensão do conteúdo programático, compreensão da relação indispensável do conhecimento com a vida prática e a valorização da formação humana. As modalidades oferecidas pelo projeto são: Pré-ENEM, O Pré-Enem serve para substituir a antiga 1ª fase e ao acesso para outras instituições de nível superior que exigem tal formato de prova, Isoladas Pré-Vestibular (História, Geografia, Português, Física, Biologia), servem especificamente a 2ª fase do vestibular da UFPE e Básico para Concurso: ao longo dos 5 anos de serviços prestados ao alunos de escolas públicas, ficou patente a necessidade de muitos, com uma fonte de renda baixa, de manter os estudos. O GAP passa a ampliar sua gama de assistência para um básico para concurso com a mesma proposta do pré-vestibular onde alunos de áreas afins da UFPE desempenham tal orientação: direito Constitucional e Administrativo (alunos de Direito); Financeiro (alunos de Contabéis, Economia, Administração) ; Informática básica (alunos de Informática); Português (alunos de Letras); Raciocínio lógico (alunos de Matemática e Física). Exercitando, dessa forma, as faculdades e promovendo a democratização das vagas no serviço público.
Denetre os objetivos destacado no site do grupo estão:
Objetivos:
>Trabalhar auto-estima do aluno através de orientação pedagógica, planejamento de estudo, orientação educacional e lazer, contextualizado com o conteúdo dado em sala de aula;  
>Atuação em outros espaços-aulas: visita a museus e Espaço Ciência;
>Oferecer educação voltada ao ingresso nas universidades públicas;
>Ocupar tempo ocioso dos estudantes, prevenindo a violência e contribuindo para a qualificação do estudante ao estabelecer espaços-aula para a realização dos momentos pedagógicos, oferecendo oficinas e dinâmicas de expressão, leitura, redação, história, geografia e arte;
>Envolver a comunidade nas atividades expositivas, a exemplo de saraus, peças teatrais, confraternizações, dentre outros;
>Acompanhamento pedagógico nas disciplinas dos alunos envolvidos, além de proporcionar também orientação vocacional e planejamento de estudo.

                  
                                                                  (vídeo 1)

Próximo aos períodos de prova, o GAP promove um aulão de revisão, onde todas as matérias são trabalhadas. O ambiente criado durante esses encontros geralmente são descontraídos, e servem para tirar a carga de pressão que os jovens preparados para o vestibular sofrem durante essa fase de suas vidas. O vídeo abaixo mostra a apresentação de um dos professores do projeto. Os locais do aulões costuma ser na UFPE. (vídeo 1)

Localização: Praça de Casa Forte, 365

Telefone: 3265-3913 - 16h às 20h


Robson Cavalcanti

sábado, 14 de abril de 2012

Capacitação de catadores de lixo





Atualmente em Jaboatão dos Guararapes (Região Metropolitana do Recife) vem acontecendo a capacitação de catadores de lixo, com o intuito de formar cooperativas para a venda do material coletado.
Tudo teve inicio, segundo Gustavo Cabral, voluntário do projeto, com a expulsão de catadores do lixão da Muribeca.
O projeto ainda está no início, mas já há avanços consideraveis na relação de lucro.
A dinâmica de venda antes dos primeiro passos do projeto "Catadores de lixo da Muribeca" se dava da seguinte forma: o lixo era coletado e vendido para um articulador entre os catadores e as empresas de reciclagem, uma vez que para que haja a compra por parte das empresa é necessário o CNPJ, com a formação desse grupo de cooperativismo, este será registrado como pessoa jurídica, deixando a etapa de venda para o inemediário para trás, os lucros que essa "ponte" entre os catadores e a empresa serão repassados para os catadores.
O objetivo do projeto, que ainda é novo (4 meses), tem por objetivo sucitar o espírito do cooperativismo nos catadores e as discussões são realizadas por assistentes sociais e um geógrafo (que foi o entrevistado para a coleta dessas informações).
Em conversa com um dos orientadores do projeto, pode-se perceber que o espírito do cooperativismo estava "vivo" nos catadores, mas não de forma organizada. O medo de trabalhar a mais e ganhar a menos foi uma das principais barreiras, como relatou Gustavo.
Ainda não há previsão da geração do CNPJ para a cooperativa.
Assim como os idealizadores do projeto, acredita-se que o caminho para a sobrevivência de pequenos entre grandes é a união!


Priscila Lima